Para compor a exposição, os
idealizadores Fernanda Pereira (profissional de relações públicas – Porto
Alegre), Mirna Brasil Portella (escritora e pesquisadora na área de cultura
brasileira – Rio de Janeiro) e Luiz Prado (produtor cultural – Rio de Janeiro),
contaram com a curadoria do historiador Luciano Figueiredo, que buscou bens
imateriais registrados ao longo de 12 anos pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão do Governo Federal que apoia o
projeto por meio do Departamento de Bens Imateriais. Entre o material exposto,
estão peças gentilmente cedidas por vários museus do país.
Casa dos milagres |
Por meio de textos, fotos, vídeos, músicas, sons e objetos, os bens imateriais
apresentados são distribuídos em três
blocos, em forma de aldeias circulares que podem ser atravessadas
em um percurso livre, de acordo com a vontade de cada visitante. Entre os bens
imateriais presentes à exposição estão: a Cajuína, que entrou para o Livro dos
Saberes do Iphan no dia 15 de maio de 2014; o modo artesanal de fazer queijo de
Minas nas regiões do Serro e das serras da Canastra e do Salitre, em Minas
Gerais; e a Cachoeira de Iauaretê, lugar sagrado dos povos indígenas no
Amazonas.
Cajuina |
No Ceará, algumas manifestações
culturais estão em processo de registro pelo Iphan. Em fase final da instrução
do processo de registro estão: a Festa do Pau de Santo Antônio de Barbalha e o
Teatro de bonecos popular do Nordeste. E mais: Romarias de Juazeiro do
Norte, em devoção ao Padre Cícero e Nossa Senhora das Dores; Cocos do Nordeste;
Ofício de Vaqueiro; Literatura de Cordel; Matrizes tradicionais do Forró; Romarias
de Canindé, em devoção a São Francisco; e o Maracatu do Ceará. (Assessoria de
Imprensa: Dégagé).
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