11.08.2014

Cultura viva dos povos em exposição

Tambor de crioulas

          Um total de 30 bens imateriais do povo brasileiro – lugares, formas de expressão, saberes e ofícios transmitidos e renovados de geração em geração de todo o país – estarão à mostra em duas galerias do prédio da Caixa Cultural entre 20 de agosto e 26 de outubro. É a exposição “Patrimônio Imaterial – A Cultura Viva dos Povos”.

         Para compor a exposição, os idealizadores Fernanda Pereira (profissional de relações públicas – Porto Alegre), Mirna Brasil Portella (escritora e pesquisadora na área de cultura brasileira – Rio de Janeiro) e Luiz Prado (produtor cultural – Rio de Janeiro), contaram com a curadoria do historiador Luciano Figueiredo, que buscou bens imateriais registrados ao longo de 12 anos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão do Governo Federal que apoia o projeto por meio do Departamento de Bens Imateriais. Entre o material exposto, estão peças gentilmente cedidas por vários museus do país.

Casa dos milagres

          Por meio de textos, fotos, vídeos, músicas, sons e objetos, os bens imateriais apresentados são distribuídos em três blocos, em forma de aldeias circulares que podem ser atravessadas em um percurso livre, de acordo com a vontade de cada visitante. Entre os bens imateriais presentes à exposição estão: a Cajuína, que entrou para o Livro dos Saberes do Iphan no dia 15 de maio de 2014; o modo artesanal de fazer queijo de Minas nas regiões do Serro e das serras da Canastra e do Salitre, em Minas Gerais; e a Cachoeira de Iauaretê, lugar sagrado dos povos indígenas no Amazonas.
 

Cajuina

          No Ceará, algumas manifestações culturais estão em processo de registro pelo Iphan. Em fase final da instrução do processo de registro estão: a Festa do Pau de Santo Antônio de Barbalha e o Teatro de bonecos popular do Nordeste. E mais: Romarias de Juazeiro do Norte, em devoção ao Padre Cícero e Nossa Senhora das Dores; Cocos do Nordeste; Ofício de Vaqueiro; Literatura de Cordel; Matrizes tradicionais do Forró; Romarias de Canindé, em devoção a São Francisco; e o Maracatu do Ceará. (Assessoria de Imprensa: Dégagé).

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