Os estados mais industrializados são também
os que concentram as maiores perdas. Em São Paulo, a
conta pode chegar a R$ 15,6 bilhões, enquanto no Rio de
Janeiro os prejuízos somam R$ 5,5 bilhões. Minas Gerais
e Rio Grande do Sul podem deixar de produzir,
respectivamente, R$ 4,5 bilhões e R$ 2,8 bilhões. As
informações estão na Nota Técnica “O Custo Econômico
dos Feriados”, que o Sistema FIRJAN (Federação das
Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) divulgou
nesta segunda-feira, 24 de fevereiro.
A paralisação excessiva da atividade econômica
gerada pelos feriados será maior em 2014 porque 30
dos 44 feriados estaduais cairão em dia útil, seis a mais
do que no ano passado. Dos feriados nacionais, oito de 12
ocorrem em dia de semana, originando pontos
facultativos ou a prática de “enforcamentos”. É o caso,
por exemplo, do Dia do Trabalho (1º de maio, quinta-feira)
e Corpus Christi (19 de junho, quinta). Os feriados
da Independência do Brasil (7 de setembro), Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro), Finados (2 de novembro)
e Proclamação da República (15 de novembro) caem
no fim de semana.
Em busca pela redução do “Custo Brasil” e pelo
aumento da competitividade da indústria brasileira, o
Sistema FIRJAN defende a revisão de todos os feriados e
o fim dos “feriadões”. O estudo reforça ainda que esses
custos serão ainda maiores casos sejam decretados
feriados nacionais em dias de jogos da seleção brasileira
na Copa do Mundo, além de feriados locais em estados
e municípios que sediarão os eventos, conforme
prevê a Lei Geral da Copa do Mundo Fifa 2014 de Futebol.
(Fonte: Sistema FIRJAN e Maxpress).
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